Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
(Fernando Pessoa)
Caro Quintino, que prazer encontrar alguém que está estudando o Raz no Brasil. Estou agora terminando minha dissertação na UFRGS, e é um estudo que tem como base o Raz, sobretudo o seu The Morality of Freedom. Seria bom entrar em contato com você. Qual seu email? Abraço, Felipe.
ResponderExcluirMeu caro Felipe, andando pelo mundo, fiquei muito tempo distante deste blog e só agora pude ler seu comentário de mais de um ano atrás. Se ainda há interesse, favor me fale.
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